Requalificação do Centro de Niterói

Requalificação do Centro de Niterói
19/08/2013

4ª Audiência Pública EIV/RIV

No último dia 19, centenas de pessoas participaram de uma audiência pública que discutiu o projeto na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), no Centro. Durante o evento, a secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade, Verena Andreatta, apresentou os detalhes da operação e respondeu as diversas dúvidas da população.

"O projeto é baseado nas vocações atuais da região e potencializarão esses mesmos aspectos. O objetivo é melhorar as áreas de habitação, turismo, esporte, lazer, entretenimento, patrimônio cultural e desenvolvimento econômico", disse.

De acordo com o subsecretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier Júnior, serão 1,6 milhão de metros quadrados de espaços públicos requalificados. Isso irá gerar, durante a fase de implantação, 20 mil empregos diretos e indiretos.

A revitalização irá reformular o espaço público oferecendo serviços essenciais como drenagem, esgotamento sanitário e iluminação. A fiação elétrica será subterrânea em toda a região. As novas residências e comércios planejados, que são premissas da revitalização e ocupação de vazios urbanos, devem atrair mais de 30 mil habitantes e novos comerciantes nos próximos vinte anos. Isso representa uma nova dinâmica na economia do Centro.

Para atender a esta demanda, o transporte é uma das prioridades. Está sendo proposta a criação de uma estação intermodal que vai integrar barcas, ônibus, bicicletas, o futuro bonde moderno (VLT - Veículos Leves sobre Trilhos) e a Linha 3 do metrô – um projeto do Governo do Estado. O uso de bicicletas será estimulado com a construção de 20 quilômetros de ciclovia.

O trânsito na região deve ser mais harmônico evitando-se muitos cruzamentos na área central. Algumas passagens subterrâneas serão construídas para melhorar o fluxo na região, entre elas, a que liga a Avenida Amaral Peixoto à Rua Visconde do Rio Branco.

As iniciativas também incluem a preservação dos edifícios históricos e culturais da cidade, hoje degradados, tais como a reforma da Casa Norival de Freitas e a Ilha da Boa Viagem, bens tombados pelo Patrimônio.

Durante a audiência pública, foi apresentado o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) pelo engenheiro agrônomo Carlos Montano, o Plano de Infraestrutura pelo engenheiro civil e sanitarista Ernani Souza e o Plano de Mobilidade Urbana pelo professor Rômulo Orrico, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Já Tiago Terra, representante da CCR Barcas, falou sobre a expansão da estação Araribóia e das melhorias na qualidade da oferta do serviço e Joaquim Andrade Neto, arquiteto e urbanista, explicou os detalhes das intervenções.

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